O setor de franquias fechou o último trimestre de 2022 com faturamento de R$ 63,8 bilhões, 12,6% superior ao registrado no mesmo período de 2021. Os dados são da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
A associação destacou, ainda, que o setor superou o nível que mantinha antes da pandemia de Covid-19, em termos de faturamento. Em 2019, quando a crise sanitária ainda não havia eclodido, o segmento faturou R$ 186,7 bilhões.
No ano passado, a receita foi de R$ 211,4 bilhões, 14,3% acima do valor atingido em 2021, de R$ 185 bilhões.
Pelos cálculos da associação, cada unidade de franquia gera, em média, nove empregos diretos. O setor gerou 1.589.276 postos de trabalho em 2022, um aumento de 12,6%, na comparação com 2021 (1.411.319 vagas).
Mesmo em relação a 2019, houve um salto de 17%. Naquele ano, as franquias responderam por 1.358.139 vagas de emprego formal.
Para o professor de economia, Mauro Sayar, a expansão das franquias durante a pandemia tem ligação com a busca dos brasileiros por soluções, ao se deparar com a queda na renda e o desemprego. “Um tanto desse crescimento do franchising talvez esteja relacionado, primeiro, a essa perspectiva de tentar buscar alternativas em um contexto tão adverso. E segundo, a repensar a própria carreira, a própria dinâmica", afirmou o docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para este ano, a expectativa é de que o faturamento cresça entre 9,5% e 12%. Quanto à empregabilidade do setor, espera-se também um crescimento de 10% - mesmo patamar estimado para as operações. (FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO)